
Uma situação preocupante tomou conta de São Paulo nos últimos dias. Acontece que nove pessoas — sim, nove — foram parar nos hospitais com sintomas graves depois de consumirem bebidas alcoólicas contaminadas com metanol. E olha, a coisa é séria: três desses casos evoluíram para um estado crítico, exigindo atenção médica intensiva.
O Ministério da Saúde não perdeu tempo e soltou um comunicado urgente para todo o país. Aviso importante: estamos falando de álcool metílico, aquele mesmo que pode causar cegueira, danos neurológicos permanentes e, nos casos mais extremos, levar à morte. Assustador, não?
O que está acontecendo exatamente?
Os primeiros sinais apareceram entre 16 e 22 de setembro, mas o alerta oficial só veio à tona agora. As vítimas consumiram diferentes tipos de drink — cachaça, vodka, gin — mas todas tinham uma coisa em comum: origem duvidosa. A Vigilância Sanitária já está com as antenas ligadas, investigando a procedência desses produtos.
E tem mais: dois estabelecimentos comerciais já estão na mira das autoridades. Um boteco em Santana de Parnaíba e outro na capital paulista estão sendo investigados por possível venda das bebidas adulteradas. A polícia já foi acionada e o caso agora é tratado como questão de saúde pública.
Sinais de alerta que você não pode ignorar
- Náuseas e vômitos que não passam
- Visão embaçada ou turva — um dos sinais mais característicos
- Fortes dores abdominais, como se fosse uma crise aguda
- Tonturas que impedem até de ficar em pé
- Confusão mental, como se estivesse desorientado
Importante: se você ou alguém que conhece apresentar esses sintomas depois de beber, corra para o hospital mais próximo. Cada minuto conta quando se trata de intoxicação por metanol.
Como se proteger dessa ameaça invisível
O conselho das autoridades é claro como água: fuja de bebidas com preço muito abaixo do mercado ou de marcas desconhecidas. Desconfie de promoções milagrosas e daquelas garrafas sem rótulo adequado. Melhor prevenir do que remediar — e nesse caso, o remédio pode chegar tarde demais.
Os profissionais de saúde já receberam orientações específicas para identificar e tratar esses casos. O protocolo inclui desde exames toxicológicos até medidas de suporte vital, dependendo da gravidade de cada paciente.
Enquanto isso, a investigação continua a todo vapor. A esperança é que as autoridades consigam rastrear a origem desse álcool contaminado antes que mais pessoas sejam afetadas. Fique esperto e espalhe essa informação — pode salvar vidas.