
O Rio de Janeiro acaba de entrar no radar das autoridades sanitárias novamente — e não é por causa do Carnaval. Uma nova variante do SARS-CoV-2, o vírus por trás da COVID-19, começou a circular pelas ruas da Cidade Maravilhosa. E olha que os especialistas já estão de olho nisso.
Segundo fontes do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, essa versão do vírus apresenta mutações na proteína spike — aquela que funciona como um "abre-portas" para infectar nossas células. Não é brincadeira. "Ainda estamos estudando, mas algumas alterações genéticas chamaram atenção", comenta um pesquisador que preferiu não se identificar.
O que sabemos até agora?
Detalhes preliminares indicam que:
- A variante foi encontrada em 5% das amostras sequenciadas na última quinzena
- Parece ter origem local, diferente das cepas importadas que circularam antes
- Não há evidências ainda de maior gravidade, mas... (a ciência nunca dá certezas absolutas)
Enquanto isso, nas ruas do Centro e da Zona Sul, a vida segue normalmente — talvez normal demais. "A galera tá achando que pandemia virou história antiga", reclama Maria, dona de uma lanchonete que ainda mantém o álcool em gel no balcão. Ela tem razão em se preocupar.
Vacinação: a arma que temos
O secretário municipal de Saúde foi enfático: "Quem não completou o esquema vacinal, precisa correr atrás". Os reforços, especialmente para grupos de risco, seguem disponíveis em postos de saúde. E não, não adianta acreditar naquela fake news do zap — as vacinas continuam eficazes contra as novas versões do vírus.
Ah, e se você tá pensando em cancelar aquele rolê no Arpoador por causa da notícia? Calma. O importante é manter os cuidados de sempre: máscara em locais fechados, lavar as mãos e, se tiver sintomas, ficar em casa. O Rio já passou por turbulências piores e sobreviveu — dessa vez não será diferente.