
A cidade de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, registrou a primeira morte por febre maculosa neste ano de 2025. A vítima foi um homem de 62 anos que não resistiu às complicações da doença transmitida pelo carrapato-estrela.
Detalhes do caso que acendeu o alerta
Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o paciente deu entrada em um hospital da região apresentando os sintomas característicos da febre maculosa. A confirmação do diagnóstico veio através de exames laboratoriais específicos, mas infelizmente o quadro evoluiu rapidamente para o óbito.
O carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) é o principal transmissor da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da doença. Este tipo de carrapato é comumente encontrado em áreas rurais, parques e até mesmo em pastagens onde animais como capivaras e cavalos circulam.
Sinais de alerta que exigem atenção imediata
Os primeiros sintomas da febre maculosa podem ser confundidos com outras doenças, por isso é fundamental ficar atento:
- Febre alta e súbita
- Dores de cabeça intensas
- Dores musculares por todo o corpo
- Manchas vermelhas na pele, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés
- Náuseas e vômitos
Prevenção: a melhor estratégia contra a doença
As autoridades de saúde reforçam que a prevenção é fundamental, especialmente para quem frequenta áreas de risco. As principais recomendações incluem:
- Usar roupas claras e compridas em áreas com vegetação
- Examinar cuidadosamente o corpo após atividades ao ar livre
- Utilizar repelentes específicos para carrapatos
- Evitar sentar ou deitar diretamente na grama em áreas conhecidas por infestação
- Manter os animais domésticos protegidos com produtos carrapaticidas
"O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são decisivos para a recuperação do paciente", alerta a Secretaria de Saúde. A febre maculosa tem tratamento eficaz com antibióticos específicos, mas o sucesso depende do início rápido da medicação.
Histórico preocupante na região
Mogi Mirim e outras cidades da região de Campinas já registraram casos da doença em anos anteriores, mantendo as autoridades de saúde em estado de vigilância constante. A presença de capivaras, que podem ser hospedeiras do carrapato-estrela, em áreas urbanas tem aumentado o risco de transmissão.
A população deve ficar atenta a qualquer sintoma suspeito, especialmente quem teve contato com áreas rurais ou parques nos últimos dias. Em caso de suspeita, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica.