Intoxicação por Metanol em Bragança Paulista: Homem de 52 Anos é Socorrido Desacordado
Intoxicação por metanol: homem socorrido desacordado

Imagine a cena: um homem de 52 anos, completamente desacordado, sendo levado às pressas para o hospital. Foi exatamente isso que aconteceu neste domingo (29) em Bragança Paulista, e o culpado tem nome: metanol.

A vítima — cuja identidade não foi divulgada — chegou ao Pronto-Socorro Municipal praticamente sem reação. E olha que a situação era tão séria que os médicos nem conseguiram colher informações diretamente com ele. Tiveram que recorrer à família para entender o que tinha acontecido.

O perigo invisível nas bebidas

Metanol. Parece nome de produto de limpeza, mas infelizmente anda aparecendo onde não devia — em bebidas alcoólicas adulteradas. E o pior: é uma roleta russa. Você pode beber uma vez e passar ileso, na outra... bem, na outra acorda no hospital — se tiver sorte.

Os sintomas são traiçoeiros. Começam com aquela sensação de embriaguez comum, mas daí evoluem para coisa séria: dor de cabeça que não passa, tontura que derruba, vômito que não para. E nos casos mais graves — como este — a pessoa simplesmente apaga.

Estado permanece grave

O que me preocupa — e deveria preocupar todo mundo — é que o homem continua internado. E não é aquela internação tranquila, não. Os médicos classificam o estado dele como grave, o que significa que a batalha ainda não está ganha.

Pensa na família nesse momento. Você fica imaginando: será que foi uma bebida comprada naquele boteco de sempre? Ou será que alguém ofereceu algo diferente? São perguntas que ficam martelando na cabeça dos parentes.

Um alerta que não pode ser ignorado

Esse caso em Bragança Paulista deveria servir de alerta para toda a região. Metanol não é brincadeira — é veneno puro. E o mais assustador? Você não consegue diferenciar uma bebida adulterada só pelo gosto ou aparência.

Os profissionais de saúde que atenderam o caso foram categóricos: qualquer suspeita de intoxicação precisa de atendimento imediato. Não adianta esperar "ver no que dá" — porque quando os sintomas aparecem de verdade, já pode ser tarde demais.

Enquanto isso, o homem de 52 anos segue lutando pela vida. Sua história serve como um lembrete cruel dos perigos que andam por aí, disfarçados de diversão. E deixa aquela pergunta no ar: quantos casos assim passam despercebidos por aí?