
Numa jogada de mestre pra cortar o mal pela raiz, o Ministério da Saúde tá botando o pé na estrada - literalmente - com um mutirão de vacinação contra o sarampo em cidades mato-grossenses que fazem divisa com a Bolívia. E olha que a coisa é séria: quem nunca viu criança com aquelas pintinhas vermelhas até assusta, mas o bicho pega mesmo.
A partir desta sexta (26), postos de saúde em Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Cáceres vão ficar de portas abertas até mais tarde. É aquele esquema clássico: fila, caderneta de vacinação e aquele furinho rápido no braço que dói menos que tomar multa de trânsito.
Quem precisa correr pro abraço?
Se liga nessa lista que parece receita de bolo da vovó, mas é coisa séria:
- Crianças de 6 meses a 5 anos (essa turminha é prioridade absoluta)
- Trabalhadores da saúde (os heróis de plantão que tão na linha de frente)
- Professores (que além de ensinar tabuada, agora protegem a galera)
E tem mais - quem tá com viagem marcada pra países onde o sarampo tá fazendo a festa também precisa dar um pulo no posto. Melhor prevenir que remediar, né? Até porque ninguém merece passar férias com febre alta e mancha na pele.
Por que tanta pressa?
Parece exagero, mas não é. Só esse ano, a Bolívia já registrou mais de 500 casos - e vírus não respeita placa de fronteira. Aquele papo de "saúde não tem preço"? Pois é, mas quando falta vacina, o preço a gente paga em leito de hospital.
"A gente tá vendo um aumento preocupante nos casos vizinhos", explica a coordenadora estadual de imunização, enquanto organiza as caixas de vacinas. "Quando o vírus pula a cerca, é correria. Melhor vacinar agora que ainda tá tranquilo."
Ah, e pra quem acha que vacina é coisa de criança: engano seu. Adulto desprotegido pode não só pegar sarampo como virar um "taxi" do vírus. E aí? Vai mesmo arriscar?