
A coisa tá ficando feia, gente. E olha que não é exagero. A prefeitura de São Bernardo do Campo acaba de confirmar aquilo que ninguém queria ouvir: mais uma morte por envenenamento com metanol na região. Já são três vidas perdidas nessa história triste — e o pior é que poderia ter sido evitado.
Parece que a cada semana surge um caso novo. Dessa vez, a vítima era um homem de 42 anos. Chegou ao hospital com sintomas horríveis, mas não resistiu. Os médicos tentaram de tudo, mas quando o metanol ataca assim, o estrago é rápido demais.
O perigo invisível nas bebidas
O metanol não brinca em serviço. É daqueles venenos que não perdoam. E o pior: muitas vezes a pessoa nem desconfia que tá consumindo a substância. Vem disfarçada em bebidas alcoólicas falsificadas — principalmente aquelas de procedência duvidosa, sabe?
Os sintomas aparecem rápido:
- Visão embaçada ou turva — às vezes a pessoa até fica cega
- Dor de cabeça que não passa com remédio comum
- Náuseas e vômitos constantes
- Confusão mental, como se estivesse muito bêbado
- E nos casos mais graves, convulsões e parada cardíaca
E tem uma coisa que pouca gente sabe: o perigo não está só na cachaça falsa. Cuidado com destilados caseiros, drinks muito baratos e aquelas "promoções milagrosas" que aparecem por aí.
Autoridades em estado de alerta
A Vigilância Sanitária tá com os nervos à flor da pele. E não é pra menos. Três mortes em pouco tempo é sinal de que tem produto adulterado circulando por aí. Eles já iniciaram uma operação de fiscalização nos comércios da região, mas é como procurar agulha no palheiro.
"Estamos extremamente preocupados com essa situação", admitiu um representante da saúde municipal, que preferiu não se identificar. "O metanol é traiçoeiro — a pessoa bebe pensando que é uma coisa e na verdade está ingerindo veneno puro."
O que mais assusta é que os casos não estão concentrados num único lugar. As vítimas eram de bairros diferentes, o que sugere que o problema pode ser mais espalhado do que se imaginava.
E agora, o que fazer?
Se tem uma lição que dá pra tirar dessa tragédia toda é: desconfie sempre. Desconfie do preço muito baixo, da garrafa sem rótulo, do vendedor ambulante. Sua saúde — e sua vida — valem muito mais que alguns reais economizados.
E atenção: se você ou alguém que conhece apresentar esses sintomas depois de beber, não perca tempo. Corra para o hospital mais próximo. No caso do metanol, cada minuto conta — o tratamento precisa começar rápido para ter chance de sucesso.
A verdade é que ninguém deveria morrer por causa de uma bebida adulterada. Três vidas já foram demais. Que essa seja a última notícia do tipo que precisamos publicar.