O Maranhão mantém viva uma tradição que atravessa gerações: os nomes Maria e José continuam sendo os preferidos dos pais maranhenses na hora de registrar seus filhos. Os dados mais recentes do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, revelam que a herança cultural e familiar ainda dita as escolhas onomásticas no estado.
Os reis dos registros civis
Com uma vantagem significativa, Maria lidera o ranking feminino com 387.755 registros, seguida por Ana (138.634) e Francisca (112.507). No universo masculino, José domina com 341.704 ocorrências, enquanto Antonio (153.666) e Francisco (150.058) completam o pódio.
Sobrenomes que contam histórias
A hegemonia portuguesa se mantém também nos sobrenomes mais comuns entre os maranhenses. Silva aparece em primeiro lugar com expressivos 887.332 registros, consolidando-se como o sobrenome brasileiro por excelência.
Em segundo lugar, Santos soma 359.869 ocorrências, seguido por Sousa (272.822) e Costa (194.160). Os dados revelam uma interessante distribuição geográfica desses sobrenomes ao longo do território maranhense.
Ranking completo dos nomes femininos
- Maria - 387.755
- Ana - 138.634
- Francisca - 112.507
- Antônia - 85.425
- Josefa - 65.972
Ranking completo dos nomes masculinos
- José - 341.704
- Antonio - 153.666
- Francisco - 150.058
- João - 124.477
- Raimundo - 90.700
Uma janela para a identidade maranhense
Esses números vão além de simples estatísticas - eles revelam padrões culturais e históricos que ajudam a compreender a formação da sociedade maranhense. A predominância de nomes de origem religiosa e sobrenomes portugueses conta a história da colonização e da forte influência católica na região.
Os dados do Censo 2022 oferecem um retrato fascinante das preferências onomásticas no estado, mostrando como tradição e modernidade convivem nas escolhas dos pais maranhenses na hora de nomear seus filhos.