
O governo da Itália aprovou uma nova lei que modifica as regras para obtenção da cidadania italiana, impactando milhares de descendentes e residentes no país. As alterações, promulgadas nesta semana, buscam modernizar o processo, mas também introduzem exigências mais rígidas em alguns casos.
O que muda na cidadania italiana?
Entre as principais mudanças estão:
- Novos prazos: O tempo mínimo de residência na Itália para solicitar a cidadania foi ajustado.
- Documentação: Requisitos para comprovação de ascendência italiana foram atualizados.
- Teste de língua: Agora é obrigatório demonstrar proficiência em italiano em nível intermediário.
- Processo digital: Parte da burocracia será feita online para agilizar os trâmites.
Quem será afetado?
As novas regras impactam principalmente:
- Descendentes de italianos que ainda não iniciaram o processo.
- Estrangeiros residentes na Itália que planejavam solicitar a cidadania.
- Casais binacionais com projetos de viver no país.
Especialistas alertam que algumas famílias brasileiras com ascendência italiana podem precisar se adaptar às novas exigências. A lei entra em vigor em 90 dias, dando um período de transição para quem já estava com processos em andamento.
Reações à nova legislação
Enquanto o governo defende que as mudanças trazem mais segurança jurídica, associações de imigrantes criticam o aumento da burocracia. "Alguns requisitos podem dificultar o acesso à cidadania para comunidades tradicionais", afirma um representante de entidade de apoio a descendentes.
Por outro lado, autoridades italianas argumentam que as alterações visam garantir melhor integração dos novos cidadãos à sociedade local.