Pois é, galera! A coisa mudou de figura pra quem tá correndo atrás da cidadania italiana. A Corte de Cassação da Itália — aquela turma que decide o que é lei lá — deu um veredito que pode virar seu planejamento de cabeça pra baixo.
O que rolou na Justiça italiana?
Na última semana, os juízes italianos bateram o martelo: agora, pra conseguir a cidadania por descendência (a famosa jus sanguinis), tem um detalhe novo que muita gente não tava ligada. Antes, se seu ancestral italiano tinha emigrado antes de 1861 (ano da unificação da Itália), você podia entrar com o processo. Agora? Nada feito.
E olha que isso não é brincadeira — segundo especialistas, milhares de brasileiros podem ser afetados. Imagina só: você juntou toda a papelada, gastou uma grana com traduções juramentadas e, do nada, descobre que não tem direito. F*da, né?
Quem já começou o processo?
Aí vem a boa notícia (ou quase). Se você já protocolou sua solicitação antes dessa decisão, tem grandes chances de escapar dessa mudança. Mas — e sempre tem um mas — cada caso é um caso. O ideal? Correr atrás de um advogado especializado pra não tomar um susto.
- Documentação em dia: Se faltar algum papel, pode ser que seu processo seja enquadrado nas novas regras
- Tempo é ouro: Quem tá no meio do caminho precisa acelerar antes que a coisa piore
- Consultorias especializadas: Vale a pena investir em quem entende do riscado
E pra quem ainda nem começou? Bom, aí a história muda completamente. Se seu bisavô saiu da Itália em 1859, por exemplo, esquece. A menos que você descubra outro parente mais recente com direito a te passar a cidadania.
E agora, José?
Parece que a Itália tá ficando mais exigente com essa coisa de cidadania. Não é à toa — nos últimos anos, o número de pedidos explodiu, especialmente aqui no Brasil. Todo mundo quer um passaporte europeu, e quem pode culpar?
Mas calma, nem tudo está perdido. Se você se encaixa nas novas regras, o caminho continua aberto. Só que, convenhamos, vai precisar de:
- Paciência de santo (processos podem levar anos)
- Um bom advogado (de preferência que fale italiano)
- Dinheiro reservado (porque não é barato)
Ah, e tem mais uma coisinha: mesmo com todas as mudanças, ainda vale a pena tentar. O passaporte italiano continua sendo um dos mais poderosos do mundo — dá acesso a toda a União Europeia sem frescura.
No final das contas, o negócio é ficar esperto. As regras do jogo mudaram, mas o prêmio continua valendo a pena. Só não dá pra vacilar, porque a Justiça italiana não tá brincando de amarelinha.
