Quem diria que aquele sorriso largado voltaria a iluminar as manhãs da televisão brasileira tão rápido? Edu Guedes — sim, o mesmo que faz a gente rir até com a previsão do tempo — passou por um daqueles sustos que deixam até os mais corajosos de cabelo em pé. Um tumor no pâncreas. Três palavras que ninguém quer ouvir no consultório médico.
Mas olha só a virada: depois de uma cirurgia que ele mesmo descreveu como "um parto cósmico" (porque, convenhamos, nascer de novo dói pra caramba), o apresentador está de volta ao batente. E não é que ele ainda chega com aquela piada pronta? "Dessa vez, trouxe o pâncreas de reserva", brincou durante os primeiros testes de câmera.
O caminho até aqui
Foi um périplo digno de roteiro de novela das nove. Primeiro, aquela dorzinha chata que todo mundo ignora — "ah, deve ser gases". Depois, os exames que pareciam não combinar com o ritmo acelerado da TV. E quando o diagnóstico chegou? "Pareceu que o universo apertou o botão de pausa", confessou Edu em entrevista exclusiva.
- Março/2023: Descoberta do tumor durante check-up de rotina
- Abril: Cirurgia de 6 horas com equipe multidisciplinar
- Maio-Julho: Recuperação em casa com "dieta da vovó" (sopa e muito carinho)
- Agosto: Liberação médica para voltar às atividades
Os fãs — aqueles mesmo que acordam com ele há 15 anos — fizeram coro nas redes sociais. "Volta logo, tô perdendo a hora de trabalhar sem seu bom humor", escreveu uma seguidora. Outros mandaram receitas caseiras (algumas bem duvidosas, diga-se).
O que muda no retorno?
"Tudo e nada", filosofa o apresentador. Os quadros continuam os mesmos, mas a perspectiva... ah, essa mudou completamente. "Quando você encara a morte de frente, até a previsão do tempo ganha outro brilho", reflete, sério por um instante.
Nos bastidores, a equipe preparou surpresas. Tem até um novo cenário — mais leve, mais arejado — que parece feito sob medida para essa nova fase. "A gente percebeu que precisava acompanhar a transformação dele", explica o diretor artístico.
E a saúde? "Tô melhor que muito jovem por aí", garante, mostrando os exames recentes. De fato, os médicos aprovaram o retorno, mas com uma condição: intervalos regulares e nada daqueles dias de 12 horas seguidas. "Aprendi que pausa não é preguiça, é inteligência", conclui.
