Terapia de Constelação Familiar: O que é, como funciona e por que gera polêmica?
Constelação Familiar: Como funciona e por que polêmica?

A terapia de constelação familiar tem ganhado cada vez mais atenção no Brasil e no mundo, mas também é alvo de debates acalorados. Essa abordagem, criada pelo alemão Bert Hellinger, promete ajudar pessoas a resolverem conflitos emocionais e familiares através de uma metodologia pouco convencional.

Como funciona a constelação familiar?

A técnica consiste em representar dinâmicas familiares através de participantes que assumem papéis de membros da família do paciente. O objetivo é identificar padrões repetitivos e bloqueios emocionais que possam estar afetando a vida da pessoa.

Durante as sessões, o terapeuta guia o processo, observando as reações e posicionamentos dos "representantes". Acredita-se que, ao reconhecer esses padrões, o paciente possa liberar traumas e melhorar seus relacionamentos.

Por que a polêmica?

Apesar de ter adeptos fervorosos, a constelação familiar é criticada por vários motivos:

  • Falta de embasamento científico: Muitos profissionais da saúde mental questionam sua eficácia, já que não há estudos conclusivos que comprovem seus benefícios.
  • Riscos emocionais: Alguns pacientes relatam ter saído das sessões mais angustiados do que entraram, especialmente quando lidam com traumas profundos.
  • Abordagem determinista: Críticos argumentam que a técnica pode simplificar demais questões complexas, culpando gerações passadas por problemas atuais.

O que dizem os especialistas?

Psicólogos e psiquiatras alertam que a constelação familiar não deve substituir terapias convencionais, como a cognitivo-comportamental ou a psicanálise. Embora possa ser usada como ferramenta complementar, é essencial buscar profissionais qualificados e evitar métodos que prometem soluções milagrosas.

Se você está considerando experimentar essa terapia, pesquise bem, converse com seu psicólogo e avalie se essa abordagem se alinha com suas necessidades.