
Um grupo de trabalhadores no estado do Piauí foi resgatado de uma situação análoga à escravidão, após denúncias de condições degradantes e falta de pagamento de salários há cinco meses. O caso, investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), revela violações graves dos direitos humanos e trabalhistas.
Segundo o MPT, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, sem acesso a condições mínimas de higiene e segurança. Além disso, não recebiam seus salários há cinco meses, caracterizando uma situação de exploração extrema.
Condições degradantes
Os resgatados relatavam viver em alojamentos precários, sem ventilação adequada e com falta de água potável. Muitos também sofriam com a falta de alimentação adequada e assistência médica.
Ação do MPT
O Ministério Público do Trabalho agiu rapidamente após receber as denúncias, resgatando os trabalhadores e iniciando processos contra os empregadores. O órgão destacou a importância da fiscalização constante para combater práticas semelhantes em todo o país.
O caso serve como alerta para a necessidade de maior rigor na aplicação das leis trabalhistas e na proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores.