
A tensão entre a Prefeitura de Belo Horizonte e os professores da rede municipal de ensino escalou nesta semana. Mesmo com a greve da categoria em andamento, o governo municipal decidiu descontar as horas não trabalhadas dos educadores, acirrando ainda mais o conflito.
Greve mantida, descontos aplicados
Desde o início da paralisação, os professores reivindicam melhorias salariais e condições de trabalho. No entanto, a administração municipal afirmou que seguirá descontando os dias não trabalhados, alegando que a greve não foi aprovada em assembleia com quórum suficiente.
De um lado, a justificativa da Prefeitura
O secretário municipal de Educação declarou que a decisão de descontar as horas segue a legislação trabalhista. "Temos a obrigação de zelar pelo erário público e cumprir a lei", afirmou o representante do governo.
Do outro, a revolta dos professores
Os manifestantes, por sua vez, argumentam que a medida é uma retaliação ao movimento grevista. "Estamos lutando por educação de qualidade, e isso passa pela valorização dos profissionais", disse uma professora durante protesto em frente à Prefeitura.
Próximos passos do conflito
Enquanto isso, a categoria se prepara para novas assembleias e promete intensificar os protestos caso não haja avanços nas negociações. O sindicato já anunciou que recorrerá judicialmente contra os descontos.
O impasse coloca em risco o calendário escolar e deixa milhares de alunos sem aulas na capital mineira. A população aguarda ansiosa por uma solução que atenda a ambos os lados.