Funcionária processa chefes por R$ 2 milhões após ser jogada na piscina em festa da empresa
Funcionária processa por R$ 2 mi após ser jogada na piscina

Uma funcionária decidiu entrar na Justiça contra seus superiores após um episódio constrangedor durante as férias coletivas da empresa. Ela pede indenização de R$ 2 milhões por danos morais, alegando ter sofrido humilhação pública ao ser jogada na piscina contra sua vontade.

O incidente que virou processo

Segundo relatos, o caso ocorreu durante uma festa de confraternização organizada pela companhia. Colegas de trabalho, incluindo gestores, teriam pegado a mulher e a lançado na piscina, mesmo com suas manifestações contrárias. A situação teria causado constrangimento e trauma psicológico na funcionária.

Reivindicações da trabalhadora

No processo, a autora argumenta que:

  • O ato configurou assédio moral no ambiente de trabalho
  • Sofreu humilhação perante colegas e superiores
  • O incidente afetou sua saúde mental e autoestima
  • A empresa falhou em proteger seus funcionários

Implicações jurídicas do caso

Especialistas em direito trabalhista destacam que brincadeiras em eventos corporativos podem ultrapassar os limites quando:

  1. Há manifestação clara de desconforto por parte do funcionário
  2. Ocorre participação de superiores hierárquicos
  3. O ambiente de trabalho fica prejudicado posteriormente

O caso reacende o debate sobre os limites das interações sociais no ambiente corporativo e a responsabilidade das empresas em garantir o respeito entre colaboradores.