Numa cena que parece saída de um pesadelo — mas infelizmente era realidade — uma família inteira foi resgatada de uma fazenda no interior de Minas Gerais. O caso aconteceu em Januária, cidade conhecida pelo Rio São Francisco, mas que agora ganha as manchetes por motivos bem menos poéticos.
Segundo informações apuradas, o trabalhador rural, sua esposa e dois filhos pequenos (de apenas 6 e 9 anos!) estavam vivendo em condições que especialistas não hesitam em classificar como análogas à escravidão. E olha que não é exagero: sem acesso à água potável, moradia digna ou qualquer tipo de assistência.
Detalhes que chocam
A operação foi conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que age rápido quando o assunto é trabalho escravo contemporâneo. E não é pra menos — imagina só crianças nessa situação, no século XXI! Os agentes encontraram:
- Moradia precária, sem condições básicas de higiene
- Ausência total de documentação das crianças
- Indícios de que a família estava ali há meses
O mais revoltante? O proprietário rural — que obviamente não quis se identificar — alegou que "não sabia" que isso configurava crime. Sério mesmo? Em 2025?
O que acontece agora?
Enquanto o caso segue sob investigação (e tomara que rápido), a família foi encaminhada para assistência social. As crianças, coitadas, vão precisar de acompanhamento psicológico — ninguém passa por isso sem sequelas.
Pra quem acha que trabalho escravo é coisa do passado, eis aí a prova contrária. E o pior? Esse provavelmente não é um caso isolado, só um dos poucos que veio à tona.
