Empresária de SC é condenada por assédio moral após xingar ex-funcionária — caso viraliza
Empresária condenada por assédio moral a ex-funcionária em SC

Não é todo dia que a Justiça trabalha com tanta rapidez — mas quando o caso é escancarado, como esse, fica difícil ignorar. Uma empresária de Santa Catarina acabou de levar um belo puxão de orelhas judicial depois de uma sequência de mensagens que mais pareciam tiradas de um reality show de má educação.

O estopim? Xingamentos pesados direcionados a uma ex-funcionária. E não foram aquelas ofensas de baixo calão que todo mundo já ouviu no trânsito — a coisa foi pessoal, repetitiva e, claro, documentada. A vítima, mais esperta que a média, guardou todas as provas como se estivesse juntando lenha para o inverno.

Os detalhes que deixaram o juiz de cabelo em pé

Segundo os autos — e olha que são mais de 50 páginas de puro desconforto —, a patroa não economizou na criatividade para humilhar. Desde comentários sobre a vida pessoal até acusações infundadas, tudo foi usado como arma. Parece até aqueles chefes que acham que salário mínimo dá direito a tratamento máximo.

  • Provas incontestáveis: prints, áudios e até testemunhas que confirmaram o ambiente tóxico
  • Valor da condenação: R$ 15.6 mil, sendo R$ 5 mil só por danos morais
  • Pior parte: a ré nem compareceu à audiência — será que achou que o processo ia sumir sozinho?

O juiz, num raro momento de clareza, deixou claro no documento: "Não há espaço no mercado de trabalho para esse tipo de conduta". E olha que ele nem levantou a voz — só escreveu com letras maiúsculas em alguns trechos, o que na linguagem jurídica equivale a gritar com educação.

O que isso significa para outros casos

Pra quem acha que mensagem de WhatsApp "some no vácuo", esse caso é um balde de água fria. Os tribunais estão cada vez menos tolerantes com assédio digital — e isso é ótimo. Afinal, celular não é território sem lei, muito menos carta branca para desrespeito.

Curiosamente, a defesa tentou argumentar que eram "brincadeiras entre mulheres". Só faltou explicar qual o grau de humor em chamar alguém de "incompetente" e "mal caráter" por mensagem. Até o emoji de risada fica sem graça nessa hora.

E pra completar, a empresa — que preferiu não ser nomeada pra não "manchar a imagem" — agora tem um belo precedente trabalhista no currículo. Quem diria que tratar funcionários como lixo poderia sair tão caro, né?