
Eis que a Justiça deu o aval — e agora o bicho vai pegar. O governo de São Paulo, depois de muita enrolação (e alguns tropeços legais), finalmente botou o pé no acelerador para colocar PMs dentro das escolas. A ideia? Começar já em setembro, se tudo der certo.
Não é de hoje que a galera anda preocupada com a violência nos colégios — lembra daqueles casos absurdos que pipocaram no noticiário? Pois é. Agora, com a luz verde do Tribunal de Justiça, o Palácio dos Bandeirantes já tá de olho no calendário.
Como vai funcionar na prática?
Olha só que curioso:
- Primeira fase: 200 escolas estaduais (todas em áreas consideradas "quentes")
- Os PMs não vão ficar armados dentro das salas — isso é importante!
- Atuação focada em rondas e prevenção, não em repressão
"A gente não quer militarizar a educação, tá bom?", diz um assessor do governo que preferiu não se identificar. "É mais sobre criar um ambiente seguro pra molecada aprender sem medo."
E os professores? O que acham?
Bom, aí a coisa divide. Enquanto parte da categoria comemora — "finalmente!" —, outros torcem o nariz. "Já tivemos problemas com abordagens truculentas", reclama uma diretora de escola da zona leste que pediu anonimato. "Mas vamos ver no que dá."
O sindicato dos PMs, por sua vez, já tá fazendo as contas: serão necessários pelo menos 1.200 novos efetivos só pra cobrir essa demanda inicial. E olha que isso é só a ponta do iceberg...
Uma coisa é certa: setembro promete. Se o plano der certo, pode virar modelo pro resto do país. Se der errado... bem, melhor nem pensar.