Santa Catarina está no centro de um importante debate sobre saúde pública: a possível revogação da obrigatoriedade da vacina contra COVID-19 para crianças. A discussão, que envolve especialistas, autoridades e a sociedade civil, pode trazer mudanças significativas na política de imunização do estado.
As 5 principais propostas em discussão
- Fim da exigência da vacina contra COVID-19 no calendário vacinal infantil
- Autonomia parental para decidir sobre a vacinação dos filhos
- Campanhas educativas sobre imunização em vez de obrigatoriedade
- Revisão periódica das evidências científicas sobre a eficácia e segurança das vacinas
- Flexibilização para acesso a escolas e atividades coletivas sem comprovante de vacinação
Especialistas em saúde pública alertam que a medida pode impactar negativamente as taxas de cobertura vacinal no estado. "Santa Catarina sempre foi referência em imunização, e qualquer mudança nesse cenário precisa ser muito bem avaliada", comenta um infectologista que prefere não se identificar.
Por outro lado, grupos favoráveis às mudanças argumentam que a pandemia já está controlada e que a decisão deve ser das famílias. O debate promete esquentar nos próximos dias, com audiências públicas marcadas na Assembleia Legislativa.
O que dizem os números?
Dados recentes mostram que Santa Catarina tem uma das melhores coberturas vacinais do país, com cerca de 85% das crianças imunizadas contra COVID-19. Os críticos da proposta questionam por que mudar uma política que está dando certo.
A decisão final deve sair nas próximas semanas, após análise técnica detalhada e consulta à população. Enquanto isso, o assunto divide opiniões e gera discussões acaloradas nas redes sociais e nos meios especializados.
