Salvador: Vereadora Aladilce Cobra Concurso Público Urgente para a Saúde
Salvador: Cobrança por concurso público na saúde

A coisa tá feia, pessoal. E quando a situação aperta, só mesmo uma voz firme para cutucar a estrutura. Foi o que fez a vereadora Aladilce (PCdoB), num daqueles discursos que a gente sente na pele. Na sessão desta segunda-feira (26) na Câmara de Salvador, ela não pediu, mas exigiu que a prefeitura chame, de uma vez por todas, os candidatos aprovados no último concurso da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Não é pedir muito, é? Imagine só: um monte de profissional qualificado, aprovado em prova, com toda a documentação em ordem, só esperando a chance de trabalhar. E do outro lado, a população, que depende do SUS, enfrentando uma falta crônica de médicos, enfermeiros, técnicos... uma lacuna que dói.

Um Grito por Socorro no Plenário

Aladilce não ficou só no blá-blá-blá político. Ela foi direto ao ponto, com a urgência que o tema merece. A defasagem de servidores está, nas palavras dela, "estrangular" o funcionamento das unidades de saúde. Os postos estão sobrecarregados, os profissionais existentes estão exaustos, e quem precisa de atendimento é quem mais sofre. É uma equação perversa que não fecha para ninguém.

— A prefeitura precisa agir agora. Esses aprovados são a solução mais rápida e qualificada para aliviar essa pressão toda — defendeu a parlamentar, com a convicção de quem conhece o drama de perto.

O que Tá Em Jogo?

O concurso não é de hoje, viu? Já rolou, as pessoas se dedicaram, passaram e agora... aguardam. Um limbo frustrante para eles e catastrófico para o sistema. A convocação não é uma mera formalidade administrativa; é uma questão de saúde pública. Enquanto a papelada não anda, as filas crescem, os atendimentos são adiados e o desgaste só aumenta.

Salvador merece mais. O povo soteropolitano, que é vibrante e cheio de vida, precisa de um serviço de saúde que funcione de verdade. Não é um favor, é um direito básico. A cobrança da vereadora vai além do discurso: é um reflexo genuíno do descontentamento que a gente ouve nas ruas, nas filas dos postos, no busão.

O ball agora está com a prefeitura. Vamos ver se o apelo ecoa nos gabinetes e se transforma em ação. Porque no fim do dia, o que importa é ter um médico quando você mais precisa.