Conta de luz mais barata? Governo corre contra o relógio para não perder MP que amplia gratuidade
Governo corre para aprovar MP que amplia gratuidade na luz

Parece que o tempo está literalmente se esgotando para o Planalto. Aquele papo de alívio na conta de energia para as famílias mais vulneráveis? Pois é, pode ir por água abaixo se não houver um milagre — ou pelo menos uma votação ultrarrápida.

A Medida Provisória 1.230/2025, que basicamente joga uma boia salva-vidas para quem estava se afogando nas tarifas de luz, vence no próximo dia 2 de setembro. E adivinha? O Congresso ainda não deu o aval. A sensação que fica é a de um prazo de entrega se aproximando e o trabalho ainda nem começou direito.

O que está em jogo?

Se a MP não for votada a tempo, o Bolo de Rolo vira pó. O texto amplia — e muito — o acesso à Tarifa Social de Energia Elétrica. Estamos falando de incluir idosos acima de 65 anos e pessoas com doenças crônicas no programa, mesmo que já tenham algum benefício previdenciário. Uma mudança que, convenhamos, faria a diferença no final do mês para muita gente.

Sem a aprovação, essas pessoas simplesmente voltam para a fila do pagamento integral. E ninguém quer isso, certo?

E por que a demora?

Ah, a política… O plenário da Câmara só deve voltar a funcionar mesmo na próxima terça-feira. E mesmo assim, a pauta está lotada. A MP da gratuidade precisa brigar por espaço com outros projetos urgentes — porque no Congresso, tudo é urgente até aparecer outra coisa.

Os líderes partidários já foram avisados: é preciso agilidade. Mas convenhamos, "agilidade" e "processo legislativo" nem sempre andam de mãos dadas. É como tentar fazer um samba no corredor: possível, mas cheio de obstáculos.

Se passar pela Câmara, ainda tem o Senado. Lá, a história se repete — e o calendário também é apertado. É uma corrida de revezamento onde cada segundo conta.

E agora?

O governo está otimista — ou pelo menos, é isso que dizem. Mas entre o discurso e a realidade, existe uma distância chamada "votação". Se não rolar, o prejuízo é certo. E quem paga a conta, literalmente, é o cidadão.

Fica o suspense: será que dão tempo? Ou vamos assistir a mais um daqueles "quase" que tanto marcam a política brasileira?