Pois é, pessoal. A conta do lixo em Limeira vai ficar mais salgada — e isso não é conversa fiada. A Câmara Municipal, em uma sessão que teve lá seus momentos de tensão, deu o aval para um reajuste na taxa de coleta de resíduos que vai impactar diretamente o bolso do cidadão.
E olha, a coisa não foi unânime, longe disso. Dos 21 vereadores presentes, 13 levantaram a mão a favor do aumento, enquanto 8 ficaram contra. Uma divisão que mostra como o tema divide opiniões, né?
E afinal, quanto vai aumentar?
Bom, vamos aos números que realmente importam. Para as residências, a taxa sobe de R$ 28,75 para R$ 34,50 — um aumento de exatos 20%. Já as empresas, dependendo do tamanho, vão sentir ainda mais: os valores pulam de R$ 57,50 para R$ 69,00 (pequeno porte), de R$ 86,25 para R$ 103,50 (médio) e de R$ 115,00 para R$ 138,00 (grande porte).
Parece pouco? Some aí todos os outros aumentos que a gente já vem sentindo no mercado, e a história fica bem diferente.
Quem ficou a favor e quem foi contra
Do lado do governo, o vereador Dr. Túlio (PSDB) defendeu o aumento com unhas e dentes. Segundo ele, sem esse reajuste — o primeiro desde 2019, vale lembrar — o serviço de coleta poderia simplesmente entrar em colapso. "Os custos operacionais aumentaram drasticamente", argumentou, mencionando combustível, manutenção de veículos e salários.
Mas do outro lado, a oposição não engoliu a história. Vereadores como Paulo Búfalo (PT) e Zé Galvão (PL) questionaram o timing — será que agora é a hora certa? — e pediram mais transparência sobre onde exatamente esse dinheiro extra vai ser aplicado.
E sabe o que é mais curioso? A votação não seguiu rigidamente as linhas partidárias. Teve gente do mesmo partido votando diferente, o que mostra que, às vezes, a consciência fala mais alto que a orientação da sigla.
E agora, José?
A prefeitura garante que o aumento é essencial para manter a qualidade do serviço. Mas será que o cidadão, já tão apertado, vai conseguir arcar com mais essa despesa?
O fato é que, gostando ou não, a nova taxa começa a valer a partir de outubro. E aí na sua casa, como é que fica? Vai ter que cortar em que para pagar o lixo?
Uma coisa é certa: em tempos de orçamento doméstico no limite, cada centavo a mais pesa — e como pesa.
