
Parece que Sorocaba finalmente colocou as cartas na mesa. E olha, a aposta é alta — estamos falando de nada menos que R$ 22 bilhões em jogo para os próximos quatro anos. A Câmara Municipal, em uma daquelas votações que realmente importam, aprovou na quinta-feira o Plano Plurianual (PPA) que vai guiar os investimentos da cidade até 2028.
E não foi por pouco não — o placar de 16 votos a favor contra apenas 2 dá uma ideia do consenso em torno da proposta. A oposição até tentou emplacar algumas emendas, mas no final das contas o texto base do Executivo prevaleceu praticamente intacto.
O Bolo dos R$ 22 Bilhões: Quem Fica com Quê?
Vamos ao que interessa: como é que essa fortuna toda vai ser distribuída? A saúde, claro, puxa a fila com uma fatia suculenta — R$ 6,3 bilhões. É dinheiro que, se bem aplicado, pode fazer uma diferença danada na qualidade do atendimento que a gente recebe nos postos e hospitais.
Mas a educação não fica atrás não — R$ 5,8 bilhões estão reservados para as escolas municipais, creches e projetos educacionais. Considerando que a educação é a base de tudo, parece um investimento mais do que necessário.
Agora, o que me chamou atenção mesmo foi o pulo do gato na infraestrutura — R$ 4,1 bilhões. A prefeitura promete revolucionar a mobilidade urbana, modernizar o transporte público e dar um trato geral naqueles buracos que a gente conhece tão bem. Tomara que vá pra frente!
E as Outras Áreas?
- Assistência social: R$ 1,5 bilhão — um alívio para quem mais precisa
- Urbanismo: R$ 1,2 bilhão — para deixar a cidade mais bonita e organizada
- Segurança: R$ 900 milhões — porque ninguém vive sem isso
- Cultura e esporte: R$ 600 milhões — afinal, a alma também precisa ser alimentada
E sabe o que é mais interessante? O plano prevê que 70% desses recursos virão mesmo do caixa municipal, enquanto os outros 30% dependem de repasses estaduais e federais — aquela velha esperança de que o governo acima não vai deixar a gente na mão.
Não é Só Jogar Dinheiro que Resolve
O prefeito, em entrevista coletiva depois da aprovação, foi enfático: "Não adianta ter recurso sem planejamento". E faz sentido — já vimos muito dinheiro público ser desperdiçado por falta de um plano decente.
O PPA, para quem não conhece, é tipo um GPS para os gastos públicos. Ele estabelece metas anuais e indica exatamente onde cada centavo deve ser aplicado. Sem ele, vira aquela bagunça de "vamos ver no que dá" — e a gente sabe muito bem no que dá.
Os vereadores da base governista comemoraram como se fosse título de campeonato. Um deles chegou a dizer que "é o maior plano de investimentos da história recente de Sorocaba". Já a oposição, mesmo votando contra, reconheceu a importância do documento — criticou mais a "falta de transparência em algumas metas" do que o plano em si.
E Agora, José?
O PPA já segue para sanção do prefeito — que deve ser mera formalidade, convenhamos. A partir de janeiro de 2026, começa a contagem regressiva para ver se o papel se transforma em realidade.
O grande desafio, como sempre, será acompanhar a execução. De nada adianta um planejamento brilhante se a implementação for capenga. A sociedade civil e o Ministério Público terão um papel crucial nessa fiscalização.
Enquanto isso, nós, cidadãos comuns, ficamos na torcida — esperando que dessa vez os números impressionantes se transformem em melhorias reais no nosso dia a dia. Porque no final das contas, é disso que se trata: fazer de Sorocaba uma cidade melhor para todos.