
Pois é, não deu outra. O cenário político em Sales Oliveira, aquela cidade do interior paulista que todo mundo acha que é tranquila, vai virar um verdadeiro caldeirão eleitoral de novo. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) acabou de marcar a data: 15 de setembro. Sim, meu amigo, setembro vai ser mês de eleição de novo por lá.
E o motivo? Bem, a coisa ficou feia para o lado do prefeito eleito em 2024, Edno Guzzo, do Republicanos. A Justiça Eleitoral simplesmente cassou o mandato dele — e não foi por pouco. A acusação é pesada: abuso de poder econômico. Acho que a galera ainda não aprendeu que a lei é pra valer, né?
O que aconteceu, na prática, foi que o TRE-SP anulou toda a eleição municipal do ano passado. Zerou o placar. Agora, é como se aquela votação toda nunca tivesse existido. E olha que o Guzzo tinha ganho com 52% dos votos, viu? Mas de que adianta ganhar se não se joga limpo?
E Agora, José?
Com a cadeira de prefeito vaga — e a cidade sem alguém no comando —, a solução foi marcar uma eleição suplementar. É basicamente um novo pleito, só que correndo contra o relógio. A máquina pública não pode parar, afinal de contas.
E não vai ser uma disputa qualquer. Os mesmos candidatos que brigaram na eleição anterior estão automaticamente convidados a entrar na roda de novo. Imagina o clima na cidade? Aquele povo que já tava de briga desde o ano passado vai ter que engolir a seco e começar tudo outra vez.
E tem mais: a lei eleitoral não permite que o ex-prefeito cassado, o Edno Guzzo, dispute essa nova eleição. Ele tá fora do páreo. É golpe duro para ele e para sua legenda, que agora precisa se reorganizar — e rápido.
O que Esperar de Setembro?
Setembro promete. A cidade, que mal saiu de uma eleição, já se vê mergulhada de volta na propaganda, nos comícios, nos panfletos e — quem sabe — numa polarização ainda maior. É desgastante para todo mundo: para os candidatos, para os eleitores e, principalmente, para a administração da cidade, que fica nesse limbo.
Enquanto o novo prefeito não assume, quem segura a ponta é o presidente da Câmara Municipal. Mas todo mundo sabe que é uma situação provisória, sem muita força para decisões importantes. Fica aquele clima de ‘quando é que isso vai se resolver?’.
Parece que a lição que fica — de novo — é que a Justiça Eleitoral tá de olho. E que abuso de poder econômico, uso indevido de máquina pública e essas artimanhas velhas de guerra política… bem, elas simplesmente não colam mais.
Sales Oliveira agora é o centro das atenções. Setembro vai dizer não só quem assume a prefeitura, mas também qual rumo a cidade decide tomar depois de toda essa turbulência.