
Eis que a política prudenteense ganha novos ares — ou melhor, novas cadeiras. A Câmara Municipal de Presidente Prudente decidiu, em uma jogada esperada por alguns e surpreendente para outros, aumentar o número de vereadores de 15 para 17. A emenda à Lei Orgânica do Município foi promulgada nesta quinta-feira (21), e a coisa não foi nada silenciosa.
Mas calma, isso não é uma simples vontade da casa. Na verdade, a medida segue uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estabelece um novo cálculo para definir a quantidade de representantes nas câmaras municipais. E adivinha? Presidente Prudente se encaixou no novo critério.
O que muda na prática?
Agora são duas vagas a mais. Dezessete cadeiras, em vez das quinze de antes. E não, isso não vale para agora — a novidade só entrará em vigor nas próximas eleições municipais, lá em 2028. Ou seja: tempo suficiente para novos nomes se organizarem, partidos remanejarem estratégias e a cidade digerir a notícia.
O presidente da Câmara, Marcelo Rocha, comemorou. Disse que a medida "moderniza a representatividade" e atende ao que manda a legislação eleitoral. Mas é claro que nem todo mundo ficou satisfeito. Sempre tem aqueles que torcem o nariz para aumento de cargos políticos, né?
E o povo, o que acha?
Bom, ainda é cedo para saber. Nas redes sociais, já começaram os debates — entre defensores da maior representatividade e críticos de possíveis gastos públicos. Uma coisa é certa: a partir de 2025, a disputa eleitoral em Presidente Prudente ficará mais acirrada. E mais plural, pelo menos numericamente.
Resta esperar. O jogo político local ganhou dois novos tabuleiros. Quem vai ocupá-los? Só o tempo — e as urnas — dirão.