Não é todo dia que uma cidade do interior mineiro consegue um assento tão estratégico no tabuleiro nacional. Mas Poços de Caldas acaba de fazer exatamente isso – e com louvor.
O prefeito Sérgio Azevedo, num daqueles movimentos que misturam ousadia com planejamento, assumiu a vice-presidência da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). E olha, isso não é pouco. A FNP reúne os gestores das principais cidades brasileiras, sendo basicamente o principal canal de diálogo dos municípios com o governo federal.
O que muda na prática? Tudo.
Imagine ter voz ativa na discussão de verbas, programas federais e até na elaboração de leis que impactam diretamente o cidadão. É exatamente isso que acontece agora. Poços de Caldas deixou de ser apenas mais uma cidade no mapa para se tornar parte da tomada de decisão.
E tem mais: a vice-presidência inclui uma cadeira no Conselho de Desenvolvimento Urbano. Sim, aquele órgão que assessora diretamente a Presidência da República em temas cruciais como mobilidade, habitação e saneamento. Não é brincadeira.
Representatividade que faz diferença
O prefeito Sérgio Azevedo não esconde a satisfação. "É o reconhecimento do trabalho sério que temos desenvolvido", comentou, com aquela mistura de modéstia e orgulho que mineiro sabe fazer como ninguém. Mas vai além do reconhecimento – é sobre influência real.
Quer um exemplo concreto? Agora, quando se discutir o futuro do financiamento habitacional ou dos programas de infraestrutura urbana, Poços de Caldas estará na mesa. Não como espectador, mas como protagonista.
- Veto privilegiado em decisões que afetam todos os municípios
- Acesso direto aos principais formuladores de políticas públicas
- Capacidade de articulação ampliada em nível nacional
E olha que interessante: a indicação partiu do próprio presidente da FNP, José Ivo Sartori. Isso diz muito sobre o respeito que a gestão pocos-caldense conquistou no cenário nacional.
Uma trajetória que fez a diferença
Nada disso veio por acaso. Nos últimos anos, Poços de Caldas tem se destacado em áreas como sustentabilidade, inovação na gestão pública e programas sociais eficientes. Parece que alguém estava prestando atenção.
O mandato na vice-presidência vai até 2026. Tempo suficiente para consolidar essa nova posição e, quem sabe, abrir portas para que outras cidades de porte médio também tenham voz. Porque no fundo, essa é a grande vitória: mostrar que o interior tem muito a contribuir.
E agora? Agora é trabalhar. Como bem definiu o prefeito: "É uma responsabilidade grande, mas estamos preparados". E pelo visto, realmente estão.
