
O paulistano já pode ir se preparando para desembolsar mais dinheiro no ano que vem. A Câmara Municipal de São Paulo deu o primeiro passo para um reajuste que vai direto para o bolso de quem tem imóvel na cidade.
Nesta terça-feira, os vereadores aprovaram em primeiro turno o projeto que estabelece os novos valores do IPTU para 2026. E a notícia não é das melhores: residências terão aumento de 10%, enquanto imóveis comerciais e não residenciais levarão uma tacada ainda maior - 12% a mais.
O que significa na prática?
Pense na sua casa, no seu apartamento. Aquele valor que você já paga todo ano vai subir significativamente. Para comerciantes e empresários, a situação é ainda mais complicada - muitos ainda se recuperando dos prejuízos da pandemia agora enfrentam mais um custo fixo aumentando.
O projeto, de autoria do prefeito Bruno Covas (PSDB), segue agora para a segunda votação. Se aprovado novamente, segue para sanção do prefeito. Parece mera formalidade, mas na política nunca se sabe - a oposição já sinalizou que vai tentar emplacar algumas mudanças.
E o dinheiro? Para onde vai?
A prefeitura argumenta que o aumento é necessário para cobrir as despesas do município. Saúde, educação, limpeza urbana - tudo isso custa caro, e o IPTU é uma das principais fontes de receita. Mas será que o paulistano está recebendo serviços de qualidade equivalente ao que paga?
É aquela velha história: pagamos mais e mais, mas nem sempre vemos o retorno nas ruas, nos hospitais, nas escolas. Uma discussão que rende, com certeza.
O projeto também traz uma novidade: a criação de novas alíquotas progressivas para imóveis de alto padrão. Basicamente, quem tem mais paga mais - uma tentativa de tornar o sistema um pouquinho menos injusto.
Enquanto isso, nas ruas de São Paulo, o cidadão comum se pergunta como vai encaixar mais essa despesa no orçamento já apertado. Afinal, os custos não param de subir - luz, água, gás, alimentação - e agora o imposto predial.
Resta torcer para que, pelo menos, o dinheiro a mais seja bem aplicado. Mas isso é uma conversa para outro dia.