
Parece que a conta sempre acaba caindo no mesmo colo, não é mesmo? Em Presidente Prudente, a discussão sobre o aumento do número de vereadores ganhou um novo capítulo — e, adivinhe só, o protagonista dessa história é você, contribuinte.
Segundo um representante da União das Entidades de Presidente Prudente (UEPP), a população é quem vai arcar com os custos dessa decisão. "É como se fosse um jogo de empurra-empurra", comentou ele, sem papas na língua. "Só que no final, quem sempre perde é o cidadão comum."
O que está em jogo?
O projeto de ampliação da Câmara Municipal — que pode aumentar de 15 para 21 o número de vereadores — não é exatamente novidade. Mas os detalhes? Ah, esses sempre ficam escondidos nas entrelinhas.
Imagina só: mais salários, mais benefícios, mais estrutura... Tudo isso sai do seu bolso. E não é pouco não. A estimativa é que cada novo vereador custe aos cofres públicos cerca de R$ 500 mil por ano. Multiplica isso por seis e... bem, você faz as contas.
E os argumentos a favor?
Claro que tem quem defenda a mudança. Dizem que mais vereadores significam mais representatividade. Mas será? Na prática, o que se vê é uma inflação política que, convenhamos, não necessariamente se traduz em melhorias para a cidade.
"Representatividade não se mede em quantidade, mas em qualidade", disparou o representante da UEPP. E faz sentido: quantos políticos realmente trabalham pelo povo hoje em dia?
O que diz a população?
Nas ruas, o clima é de desconfiança. "Já tá difícil pagar as contas, agora isso?", questiona uma moradora do Jardim das Rosas, enquanto ajusta as compras do mês no orçamento apertado.
Outros são mais cínicos: "Político gosta mesmo é de criar cargo pra amigo", comenta um comerciante do centro, entre um atendimento e outro. Difícil discordar, não?
Enquanto isso, a UEPP promete pressionar por transparência. "A população precisa entender exatamente o que está em jogo", afirmam. Mas será que alguém vai ouvir?