
Parece que o baile não acabou para o ex-atacante. Romário de Souza Faria, aquele mesmo que encantou o mundo com seus gols e dribles desconcertantes, agora dança conforme a música da Justiça do Trabalho. E olha, a melodia não está nada agradável.
O caso é sério, gente. Tão sério que o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região decidiu pela penhora e avaliação de bens do ex-jogador. Estamos falando de uma dívida trabalhista que beira os impressionantes R$ 10,8 milhões. Uma grana que, convenhamos, não é pouca coisa nem para quem está acostumado com cifras astronômicas.
Da Área do Gol para os Tribunais
O processo tem história, viu? Tudo começou com uma ação movida por um ex-empregado doméstico - sim, você leu certo - que trabalhava para o Romário. A questão envolve supostos direitos trabalhistas não pagos, aquela velha história que infelizmente ainda é comum por aí.
O que mais choca nesse caso todo é a velocidade com que as coisas estão acontecendo. A Justiça determinou a penhora de bens móveis, imóveis e até veículos do ex-craque. E pasmem: se a dívida não for quitada, esses bens podem ir a leilão público. Imagina só ver os pertences de um ídolo nacional sendo arrematados no pregão?
Os Números que Assustam
Vamos aos detalhes que deixam qualquer um de cabelo em pé:
- Valor total da dívida: R$ 10.874.935,97
- Origem: Processo trabalhista movido por ex-funcionário
- Situação atual: Bens já foram penhorados e avaliados
- Próximo passo: Possível leilão se não houver acordo
Não é brincadeira, não. O montante é tão significativo que chega a dar vertigem. E pensar que tudo começou com uma relação de trabalho doméstico... Coisas do destino, né?
Entre Chuteiras e Tribunais
Romário, que atualmente exerce mandato como senador pelo Rio de Janeiro, vive uma daquelas encruzilhadas que só a vida sabe criar. De um lado, a glória eterna dos gramados; do outro, as amarras da justiça terrestre.
O que me deixa pensando: como um cara que sempre soube onde estava a baliza agora parece ter perdido o rumo do gol? Brincadeiras à parte, a situação é complicada e serve de alerta para muitos que acham que questões trabalhistas são bobagem.
O caso segue em aberto, e torcemos - como bons brasileiros que somos - que tudo se resolva da melhor forma possível. Afinal, ninguém gosta de ver um ídolo passar por apertos desses. Mas a justiça, como dizem, é cega - e não faz distinção entre anônimos e celebridades.
Fica o lembrete: na vida, assim como no futebol, o melhor é sempre jogar dentro das regras. Porque quando o juiz apita o penalty, não tem como contestar.