
Um juiz da Justiça Federal está no centro de uma polêmica após ser acusado de favorecer uma empresa de leilões durante o processo de venda da mansão do ex-jogador Cafu, ícone da Seleção Brasileira. O magistrado, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, teria agido com parcialidade ao determinar a escolha do leiloeiro.
Segundo fontes próximas ao caso, o juiz ignorou critérios técnicos e legais para selecionar a empresa responsável pelo leilão do imóvel de luxo, avaliado em milhões de reais. A mansão, localizada em um bairro nobre de São Paulo, foi penhorada em um processo judicial.
Investigação em andamento
O Ministério Público já abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades na condução do caso. Procuradores estão analisando comunicações entre o juiz e representantes da empresa de leilões, além de documentos que comprovem a suposta relação privilegiada.
Especialistas em direito apontam que, se comprovadas as acusações, o magistrado poderá responder por improbidade administrativa e até mesmo por crimes contra a administração pública.
Repercussão do caso
O envolvimento de Cafu, ídolo do futebol brasileiro, tem dado ainda mais visibilidade ao caso. Torcedores e críticos do sistema judiciário têm acompanhado atentamente os desdobramentos, que colocam em xeque a imparcialidade da Justiça em processos de alto valor.
Enquanto isso, o leilão da mansão permanece suspenso até que todas as investigações sejam concluídas. O ex-jogador, por sua vez, não se manifestou publicamente sobre as acusações contra o juiz.