
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acabou de colocar na agenda um daqueles julgamentos que prometem agitar o cenário político brasileiro. Setembro será o mês em que a corte decidirá sobre a ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado — e olha, o assunto não é brincadeira.
Quem acompanha o noticiário político sabe: esse processo tem tudo para ser um daqueles casos que viram capítulos nos livros de história. A data exata ainda não foi divulgada, mas já está certo que será no próximo mês. E aí, será que o STF vai botar um ponto final nessa novela?
O que está em jogo?
Pois é, a questão é séria. A ação penal em questão investiga supostas manobras para desestabilizar a democracia brasileira. Sem entrar em detalhes muito técnicos — porque ninguém merece um textão jurídico antes do café —, o cerne da questão envolve alegações de tentativas ilegais de interferir no curso normal das instituições.
Zanin, que assumiu o cargo no STF no ano passado, já mostrou que não tem medo de polêmica. Dessa vez, ele será o relator do processo, o que significa que terá um papel chave na condução dos trabalhos. Alguém aí duvida que os holofotes estarão todos voltados para ele?
Timing político
Curioso notar que o julgamento acontece num momento delicado da política nacional. Com as eleições municipais se aproximando, qualquer decisão do STF tende a ter um peso ainda maior. Não é à toa que os bastidores de Brasília já fervilham com especulações.
E tem mais: especialistas ouvidos por nossa redação destacam que o desfecho desse caso pode criar um precedente importante para o futuro da democracia no país. "É uma daquelas decisões que marcam época", comentou um constitucionalista que preferiu não se identificar.
E agora?
Enquanto setembro não chega, o que resta é ficar de olho nos desdobramentos. O STF tem a fama de ser imprevisível — quem nunca se surpreendeu com uma virada de jogo nos plenários? — e esse caso promete manter a tradição.
Uma coisa é certa: quando o julgamento começar, vai ter gente de todos os lados do espectro político grudada nas transmissões ao vivo. Afinal, quando o assunto é democracia, todo mundo vira especialista de WhatsApp, não é mesmo?