
Eis que o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu botar lenha na fogueira política desta semana. Num movimento que deixou muita gente de cabelo em pé — e outros comemorando —, ele anulou todos os atos do ex-juiz Sergio Moro contra Paulo Roberto Costa, o Vaccari Neto, durante a Operação Lava Jato.
Pois é, aquele caso que parecia enterrado voltou com tudo. Toffoli não fez por menos: considerou que Moro agiu com "parcialidade explícita" ao condenar o ex-tesoureiro do PT. Detalhe? A decisão vale para todas as instâncias. Bum!
O que rolou nos bastidores
Segundo fontes próximas ao processo, a defesa de Vaccari vinha há meses argumentando que Moro — agora político — teria usado a toga como "palco político". Toffoli comprou a ideia. Na prática, isso significa que:
- As condenações por corrupção e lavagem de dinheiro caem por terra
- Processos relacionados terão que ser refeitos
- O MPF pode recorrer (e provavelmente vai)
Não é brincadeira. A decisão abre precedente para outros casos da Lava Jato. "É um terremoto jurídico", resmungou um advogado criminalista que preferiu não se identificar. Já do lado petista, comemoram: "Finalmente justiça", disparou um assessor.
E agora, José?
O timing não poderia ser mais... digamos, interessante. Enquanto Moro se prepara para as eleições municipais, Toffoli joga um balde de água fria na sua imagem de "herói anticorrupção". Será que a opinião pública vai engolir essa?
Ah, e tem mais: especialistas alertam que a decisão pode reacender debates sobre:
- A atuação da Lava Jato como um todo
- Os limites da atuação judicial
- O eterno cabo-de-guerra entre STF e operadores da Lava Jato
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas já começou. De um lado, os "Moro fez o que tinha que fazer". Do outro, os "Sempre soube que era perseguição". E você? Em qual time está?
PS: O STF ainda não se manifestou oficialmente sobre possíveis desdobramentos. Fiquemos de olho.