
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJD-DF) elegeu uma nova desembargadora nesta terça-feira (8), após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ter anulado a escolha anterior por violação de normas que garantem a igualdade de gênero no Judiciário.
Decisão do CNJ
A anulação ocorreu porque o processo anterior não cumpriu a Resolução CNJ nº 255/2018, que estabelece cotas mínimas para mulheres em cargos de direção no Poder Judiciário. O CNJ considerou que a lista tríplice enviada ao governador não respeitou a paridade de gênero.
Nova eleição
Na nova votação, realizada com as devidas adequações às normas, a desembargadora Maria Aparecida Silva foi escolhida para assumir a vaga. A magistrada tem mais de 20 anos de carreira e é reconhecida por seu trabalho em defesa dos direitos humanos.
Impacto da decisão
Especialistas afirmam que a intervenção do CNJ reforça o compromisso do Judiciário com a diversidade:
- Fortalecimento das políticas de igualdade de gênero
- Precedente importante para outros tribunais
- Maior representatividade feminina em cargos de liderança
A posse da nova desembargadora está prevista para o próximo mês.