
Numa fala que ecoou pelos corredores do poder em Brasília, Tarcísio de Freitas — atual governador de São Paulo — soltou o verbo sobre algo que, pra ele, é non negotiable: as prerrogativas do Congresso Nacional. E olha, não foi um discurso qualquer. A fala rolou durante um evento cheio de figurões, incluindo aqueles que comandam a Câmara e o Senado.
O clima? De total seriedade. Tarcísio não tava brincando de política não. Na verdade, ele defendeu com unhas e dentes que o Legislativo tem que manter suas atribuições — todas elas — se a gente quiser mesmo ver esse país andando pra frente. "Não dá pra abrir mão disso", disparou, com aquele tom de quem já viu muita coisa acontecer.
Um recado claro — e sem meias palavras
E não parou por aí. Ele foi além e conectou a autonomia do Congresso diretamente com a tão sonhada pacificação nacional. Quer dizer, na visão dele, uma coisa depende intrinsicamente da outra. Sem respeito às instituições, esquece: não há diálogo que segure.
Mas calma, que o evento não foi só discurso. Teve peso institucional pra dar e vender. Estavam lá ninguém menos que Arthur Lira, presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado. Do lado de Tarcísio, também marcou presença o vice-governador Felicio Ramuth. Gente que entende do riscado.
Não é sobre hoje. É sobre o amanhã.
O que me chamou atenção — e muito — foi a profundidade do argumento. Tarcísio não tava discutindo regras processuais ou burocracia parlamentar. Ele tava falando de algo muito maior: a capacidade de o Brasil seguir em frente sem rupturas. E isso, convenhamos, é algo que mexe com todo mundo.
Numa era em que polarização e ataques às instituições viraram quase lugar-comum, ouvir um pronunciamento desses é… bom, é até refrescante. Será que estamos finalmente amadurecendo como democracia? Tarcísio parece acreditar que sim — desde que ninguém enfraqueça o Congresso.
E aí, você concorda?