
Depois de um respiro — que todo mundo merece, até mesmo os ministros do STF —, o Supremo Tribunal Federal retoma suas atividades nesta sexta-feira (1º) com uma agenda que promete esquentar os corredores do poder. E olha que o ar-condicionado de Brasília já não dá conta do recado normalmente...
O foco? Dois pontos quentes: a defesa da corte (aquela velha história de "quem guarda os guardiões?") e a reta final da gestão do ministro Luís Roberto Barroso. Sim, aquele mesmo que nunca passa despercebido — seja pelas decisões polêmicas ou pelo jeito despojado de lidar com a mídia.
O que esperar da volta do recesso?
Primeiro: esqueça aquela volta tranquila de férias. O STF volta com tudo:
- Defesa institucional — porque até o Supremo precisa se defender às vezes (ironia do destino, não?)
- Transição de gestão — Barroso está de malas quase prontas, mas ainda tem serviço pela frente
- Pautas urgentes — aquelas que ficaram "para depois das férias" e agora não têm mais escapatória
E tem mais: enquanto alguns ministros ainda devem estar com a cabeça nas praias de Fernando de Noronha (quem não gostaria?), a realidade bate à porta. A agenda judicial não perdoa — e 2023 promete ser daqueles anos que não dá pra chamar de "tranquilo".
Barroso: o fim de uma era?
Falando em transição... O ministro Luís Roberto Barroso está nos seus últimos dias como presidente do STF. E convenhamos: ele sabe como ninguém fazer barulho — no bom e no mau sentido.
Seu legado? Polêmico, como tudo no Supremo. De um lado, avanços na transparência; de outro, críticas por "ativismo judicial". E no meio disso tudo, a pergunta que não quer calar: quem vai herdar esse pandemônio?
Uma coisa é certa: enquanto o Brasil discute BBB e preço da picanha, o STF continua sendo o termômetro real da política nacional. E essa volta do recesso promete marcar o ritmo dos próximos capítulos.