
Era como esperar por um milagre que simplesmente não aconteceu. O Supremo Tribunal Federal, numa decisão que ecoou pelos corredores do poder em Palmas, simplesmente enterrou as esperanças de Wanderlei Barbosa de voltar a governar o Tocantins.
O placar foi unânime — e isso diz muito. Todos os ministros, sem exceção, entenderam que o recurso do ex-governador não tinha pé nem cabeça. A ação, que pedia a suspensão da decisão que o afastou do cargo, foi considerada improcedente desde o início.
O que realmente aconteceu nos bastidores
Parece que Barbosa tentou usar uma carta na manga, mas esqueceu que o baralho todo estava marcado. Seus advogados argumentavam — veja só — que o afastamento causaria um "dano irreparável" à administração pública. O STF, contudo, não comprou essa ideia. Nem um pouco.
O ministro relator, Dias Toffoli, foi direto ao ponto. Na prática, ele deixou claro que não havia qualquer fundamento jurídico que justificasse uma medida tão extrema quanto suspender o afastamento. E os outros ministros simplesmente seguiram o mesmo raciocínio.
E agora, José?
Com essa decisão, a situação de Barbosa fica mais complicada que enredo de novela das nove. Ele continua afastado — e agora sem perspectiva de retorno. O que me faz pensar: será que sua equipe jurídica realmente acreditava nessa vitória? Ou era apenas uma jogada desesperada?
O caso todo tem aquele cheiro familiar de disputa política que a gente já conhece tão bem. Lembra muito outros episódios onde figuras públicas tentam se agarrar ao poder até o último instante. Só que desta vez, o final foi diferente.
Enquanto isso, em Palmas, a máquina administrativa segue funcionando — agora sob outro comando. A população, essa coitada, assiste a tudo isso como plateia de um espetáculo que nunca pediu para ver.
Resta saber qual será o próximo movimento de Barbosa. Aceitará a derrota? Tentará outras manobras jurídicas? O tempo — esse senhor implacável — nos dirá.