STF mantém presos Careca do INSS e Maurício Camisotti: entenda o desfecho da sessão
STF mantém presos Careca do INSS e Camisotti

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal caminha para uma decisão que mantém atrás das grades duas figuras que viraram notícia nos últimos tempos. Careca do INSS e Maurício Camisotti seguem presos, e tudo indica que a situação não vai mudar tão cedo.

O placar começou a se definir quando o ministro Kassio Nunes Marques — pasmem — votou pela manutenção da prisão preventiva. Não foi um voto qualquer, mas sim um alinhamento com o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes. Coisa rara de se ver, diga-se de passagem.

O jogo de xadrez no STF

O caso é complexo, cheio de idas e vindas. Os dois respondem por fazer parte de uma organização criminosa que, segundo as investigações, desviou nada menos que R$ 50 milhões dos cofres públicos. Uma fortuna que deixou de servir ao povo para encher bolsos privados.

O ministro Edson Fachin, no entanto, trouxe um elemento surpresa. Ele defendeu a revogação da prisão preventiva, sugerindo medidas cautelares diferentes. Mas parece que seu voto vai ficar isolado, uma voz dissonante num coro que canta outra música.

Com Nunes Marques e Moraes já formando uma dupla, e a expectativa de que os outros ministros sigam o mesmo caminho, a situação para Careca e Camisotti parece mesmo complicada. Resta saber se alguém mais vai pular para o lado de Fachin.

Os números que assustam

  • Organização criminosa investigada desde 2022
  • R$ 50 milhões em desvios do INSS
  • Prisão preventiva decretada em março
  • 5 ministros compõem a Segunda Turma

O que me deixa pensando: será que o sistema consegue mesmo segurar gente que age como se as regras não valessem para eles? O STF, pelo menos nesta sessão, mostrou que está disposto a tentar.

A decisão final ainda depende de mais alguns votos, mas o clima na corte é de que a maioria já está consolidada. Uma demonstração de força do judiciário contra quem acha que pode brincar com o dinheiro público.