
O placar no Supremo Tribunal Federal vai se desenhando, e a situação para Sergio Moro não é nada boa. Parece que o ex-juiz vai ter que encarar o processo mesmo. A maioria dos ministros já se posicionou a favor de mantê-lo no banco dos réus — e a coisa está ficando feia.
Carmen Lúcia e Flávio Dino, dois pesos pesados da corte, já deram seu veredito. E não foi a favor de Moro. Eles bateram o martelo mantendo a decisão que torna o ex-juiz réu por calúnia contra nada menos que Gilmar Mendes.
O que está em jogo?
Essa história toda vem daquelas declarações que Moro soltou por aí, insinuando que Gilmar Mendes teria interferido em processos da Lava Jato. A acusação é grave, e o Supremo não deixou barato.
O ministro Dias Toffoli, que está conduzindo o caso, já havia dado seu voto anteriormente — e também foi pela manutenção da condição de réu. Agora, com os votos de Carmen e Dino, a balança pende decisivamente contra Moro.
É impressionante como os tempos mudaram, não é? O mesmo Moro que antes sentava na cadeira de juiz agora se vê do outro lado, tendo que se defender perante a mesma toga que um dia vestiu.
E os próximos passos?
O jogo ainda não terminou, claro. Restam ministros que precisam se manifestar, mas a tendência já está mais do que estabelecida. A menos que aconteça um verdadeiro milagre jurídico, Moro vai continuar respondendo ao processo.
O que me chama atenção é como essas disputas no alto escalão do Judiciário brasileiro parecem um verdadeiro xadrez político. Cada movimento é calculado, cada voto é analisado sob todas as perspectivas possíveis.
Enquanto isso, a população fica assistindo de camarote a mais esse capítulo da nossa sempre surpreendente política nacional. Resta saber como essa novela vai terminar — mas, pelo andar da carruagem, não vai ser com final feliz para o ex-juiz.