
O clima em Brasília está mais tenso que torcedor no dia do clássico. O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para as próximas semanas o julgamento que promete balançar as estruturas do poder – e não é exagero. Na berlinda, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados, acusados de envolvimento numa suposta tentativa de golpe de Estado.
Parece roteiro de filme, mas é a realidade da nossa praça. Os ministros do STF vão analisar se houve mesmo um plano para desestabilizar as instituições democráticas – e, caso confirmem, as consequências podem ser pesadas. Não é brincadeira de criança, não.
Quem está na mira?
Além do ex-presidente – que nega todas as acusações –, outros sete nomes do seu círculo próximo terão que explicar seus passos. A lista inclui:
- Ex-ministros com atuação polêmica
- Militares que ocupavam cargos estratégicos
- Assessores diretos do Palácio do Planalto
Detalhe curioso: alguns dos réus já estão respondendo a outros processos no STF. Parece que a conta chegou, e com juros altos.
O que dizem as acusações?
O Ministério Público Federal garante ter provas de que o grupo articulou ações para:
- Desacreditar o sistema eleitoral
- Incentivar protestos violentos
- Criar um clima de instabilidade institucional
Se isso for verdade – e é um grande SE –, estamos falando de crime grave. Do tipo que pode render anos atrás das grades. Mas calma, ainda é cedo para conclusões.
Os advogados de defesa já começaram a trabalhar. Alegam que tudo não passa de interpretação exagerada de falas e atos políticos normais. "Terrorismo jurídico", como já chamaram por aí.
E agora?
O julgamento promete ser um verdadeiro circo jurídico-político. Especialistas ouvidos pelo nosso time sugerem três possíveis cenários:
- Cenário 1: Absolvição geral – improvável, mas não impossível
- Cenário 2: Condenações parciais – o mais provável
- Cenário 3: Punição exemplar – o que deixaria muita gente sem dormir
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já esquentou os ânimos. De um lado, os que pedem justiça. De outro, os que falam em perseguição política. No meio, o povo brasileiro, tentando entender onde isso vai parar.
Uma coisa é certa: quando o STF bater o martelo, o Brasil inteiro vai sentir o baque. Resta saber se será um terremoto ou apenas um susto passageiro.