
O clima em Brasília está tenso — e não é só por causa do calor de 30 graus. O Supremo Tribunal Federal (STF) mandou isolar a Esplanada dos Ministérios logo depois que a Polícia Federal prendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ordem veio direto do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, e pegou todo mundo de surpresa.
Não foi um "favorzinho" do judiciário, não. O bloqueio da região — que inclui aqueles prédios imponentes onde os ministros trabalham — já estava nos planos desde que as investigações sobre supostos crimes durante o governo Bolsonaro começaram a esquentar. Mas ninguém esperava que fosse hoje.
O que rolou de verdade?
Por volta das 10h da manhã, agentes federais chegaram na casa do ex-presidente com um mandado de prisão assinado pelo próprio Moraes. Detalhe: sem direito a foto pra rede social ou discurso emocionado. Direto pra cela.
E aí? O STF, que já tava de olho nos movimentos de apoiadores bolsonaristas, não perdeu tempo. Em menos de uma hora, tanques e barreiras surgiram como mágica na Esplanada. Parecia cena de filme — mas era a nossa política brasileira, mais uma vez.
E agora, José?
Os funcionários públicos que trabalham na região receberam ordem pra ficar em casa. Só entram quem tem autorização expressa. E olhe lá! Até os cafezinhos nos botecos próximos foram cancelados.
Especialistas em segurança dizem que a medida é "exagerada, mas necessária". Depois daquela baderna de 8 de janeiro de 2023, ninguém quer correr risco. Principalmente quando o assunto envolve um ex-presidente com legião de seguidores fanáticos.
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas já começou. De um lado, os "mitistas" gritando por golpe. Do outro, os "petralhas" comemorando como se fosse final de Copa do Mundo. No meio, o povo brasileiro — cansado dessa novela que não acaba nunca.