
Não é todo dia que ministros do STF resolvem bater um papo com os gringos — e olha que essa história tem mais camadas que cebola. Segundo apurou VEJA, alguns dos togados decidiram fazer um canal direto com os Estados Unidos, mas não pra falar de futebol ou churrasco. O assunto? Um mapa de possíveis retaliações contra o Brasil.
Parece roteiro de filme de espionagem, mas é a realidade. A coisa começou quando… (segurem seus chapéus)… representantes do governo americano demonstraram preocupação com certas decisões do Supremo. E aí? O que fizeram nossos ministros? Mandaram um «vem que tem» diplomático.
O jogo das cadeiras quentes
Numa jogada que mistura xadrez político com telefone sem fio, os contatos teriam sido feitos de forma não oficial — porque no Direito, como na vida, às vezes é melhor não deixar rastros. Fontes próximas ao plenário contam que o objetivo era simples (ou não): entender até onde iria a paciência internacional com as decisões polêmicas da corte.
E olha que o timing não poderia ser pior:
- Enquanto isso, no Congresso, pipocavam críticas sobre «interferência»
- O Itamaraty coçava a cabeça sem saber direito do assunto
- E os EUA? Bom, esses sempre têm umas cartas na manga
E agora, José?
Se você acha que política externa é chata, experimenta ver um STF sob pressão. Os ministros — alguns mais, outros menos — parecem ter acordado para o fato de que, no mundo globalizado, até decisão judicial vira moeda de troca. E não estamos falando de troco de pão.
«O problema», diz um jurista que prefere não se identificar, «é quando o Direito vira peça de xadrez geopolítico». E parece que o tabuleiro está ficando quente.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já criou até meme: «STF de olho no gringo». Mas a brincadeira esconde uma pergunta séria: até que ponto o Brasil está disposto a pagar o preço por suas decisões internas?