
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) está com a faca e o queijo na mão nesta terça-feira (12). Os ministros precisam decidir se soltam ou não o ex-presidente Jair Bolsonaro, num julgamento que promete esquentar os ânimos em Brasília — e não só por causa do calor de agosto.
O pedido de liberdade, é bom lembrar, foi feito pela defesa do ex-mandatário, que está respondendo a processos por supostos crimes eleitorais. A decisão, claro, não é simples. Envolve uma análise minuciosa dos autos e, principalmente, testa os poderes do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
O xadrez político por trás da decisão
Não é segredo pra ninguém que o STF anda no centro de uma tempestade política. De um lado, os críticos do ministro Moraes acusam o magistrado de abuso de poder. Do outro, os defensores da corte argumentam que as medidas são necessárias para proteger a democracia — e olha que o assunto rende mais que novela das nove.
O que pouca gente comenta é como esse julgamento pode virar um divisor de águas. Se o pedido for negado, a defesa de Bolsonaro já avisou que vai recorrer até a última instância. Se for aceito, aí é capaz de abrir um precedente perigoso para outros casos semelhantes.
E os bastidores?
Nos corredores do STF, o clima é de expectativa. Alguns ministros estão cautelosos, temendo que a decisão seja interpretada como sinalização política. Outros, porém, parecem mais preocupados com os aspectos jurídicos do caso — e não é pra menos, considerando a complexidade da legislação eleitoral.
Uma coisa é certa: independentemente do resultado, o julgamento de hoje vai deixar marcas. Seja no âmbito jurídico, seja no campo político, que anda mais polarizado que torcida de Fla-Flu.
Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores do ex-presidente já começaram a campanha #LiberdadeBolsonaro. Do outro lado, os críticos lembram que ninguém — nem mesmo ex-presidentes — está acima da lei. E você, o que acha?