
Não é segredo que os tucanos andam com a corda no pescoço nos últimos tempos. E a situação só piora: Eduardo Riedel, governador de Mato Grosso do Sul e último representante do PSDB nos palácios estaduais, resolveu pular do barco nesta quarta-feira. A saída foi confirmada pelo próprio partido — um golpe duro para quem já foi uma das maiores forças políticas do Brasil.
Riedel, que assumiu o governo em 2023, vinha dando sinais de insatisfação há meses. "A gente sentia que ele tava com um pé fora", comentou um deputado sob condição de anonimato. A gota d'água? As constantes brigas internas e a falta de apoio do partido em projetos-chave no estado.
O PSDB na UTI política
Lembra quando o PSDB era aquele partido que dava as cartas no cenário nacional? Pois é, parece história antiga. Com a saída de Riedel:
- O partido perde sua última âncora no executivo estadual
- Fica dependente apenas de bancadas legislativas
- Vê seu capital político se esvair como água entre os dedos
E olha que a situação já estava feia: nas últimas eleições, os tucanos não conseguiram eleger nem um único senador. Agora, sem governadores, fica difícil até de lembrar que eles existem.
E agora, José?
O que resta para o PSDB? Especialistas apontam três caminhos possíveis:
- Reinvenção total — mas ninguém sabe ao certo como
- Fusão com outro partido do centrão
- Virar um partido nanico de nicho
Enquanto isso, Riedel — que ninguém pode acusar de burro — já deve estar sondando novas alianças. No jogo político brasileiro, como se sabe, sobrevivem os mais espertos, não os mais fiéis.