
Parece que a velha máxima de que "política e paciência têm limites" se confirmou mais uma vez em Brasília. O PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, decidiu retomar com tudo a obstrução dos trabalhos na Câmara — e o motivo? Nada mais, nada menos que a não inclusão na pauta da proposta que acaba com o foro privilegiado.
Arthur Lira, presidente da Casa, preferiu deixar de lado o tema — que já virou quase um "samba de uma nota só" na política brasileira — e focou em outras votações. Resultado? O PL não perdoou. E agora, o plenário vira um campo minado de discursos inflamados e jogos de poder.
O que está em jogo?
Para quem não acompanha o "vai e vem" do Congresso, a situação é clara: o PL quer pressionar Lira a colocar em votação o fim do foro privilegiado — aquele mecanismo que protege autoridades de processos comuns. Mas, entre um acordo aqui e uma negociação ali, o tema sempre escorrega para debaixo do tapete.
E olha que a coisa não é de hoje. Desde o ano passado, essa briga já dava sinais de que ia esquentar. Só que agora, com a obstrução de volta, projetos importantes podem ficar no limbo — inclusive aqueles que afetam diretamente o bolso do cidadão.
E o povo? Bem… o povo espera.
Enquanto os deputados "medem forças" no plenário, a população fica de olho. Afinal, quem nunca se perguntou: "Será que esse foro privilegiado realmente protege a justiça ou só os poderosos?" A resposta, claro, depende de quem você pergunta.
Mas uma coisa é certa: essa novela política ainda tem muitos capítulos pela frente. E, pelo jeito, o PL não vai baixar a guarda tão cedo — principalmente em ano que vem tem eleição municipal no horizonte.