
E aí, o tempo tá correndo — e como! A Procuradoria-Geral da República, aquela que a gente sabe que segura as pontas de tantos processos importantes, agora está com a corda no pescoço. Até esta quarta-feira, 28 de agosto, eles precisam botar no papel o que pensam sobre os embargos de declaração da defesa de Jair Bolsonaro. Não é pouco coisa, viu?
Pois é, o caso tá lá, paradinho no Supremo Tribunal Federal, esperando a vez — e a PGR é peça chave nesse tabuleiro. Os embargos, pra quem não lembra, foram uma jogada da defesa do ex-presidente, tentando esclarecer uns pontos que, segundo eles, ficaram meio nebulosos na decisão do ministro Dias Toffoli. Coisa de tribunal mesmo, mas com um sabor político que não dá pra ignorar.
E olha, o silêncio de lá até agora… bem, diz muito. Será que tão evitando polêmica? Calculando os prós e contras? Ou será que tão só deixando rolar até o último minuto, como sempre? A verdade é que o relator, o ministro Toffoli, deu só até quarta. Ponto final. Não tem jeitinho brasileiro que adie isso.
O que tá em jogo?
Os embargos de declaração — que nome complicado, né? — basicamente são um recurso pra tentar corrigir erros ou esclarecer trechos de uma decisão judicial. A defesa de Bolsonaro alega que alguns pontos da decisão de Toffoli ficaram obscuros ou contraditórios. Querem mais clareza. E agora, a PGR precisa opinar se isso faz sentido ou não.
Se a PGR se manifestar contra, a defesa do ex-presidente pode ter mais trabalho pela frente. Se ficarem a favor… bem, aí a coisa pode mudar de figura. Mas ninguém aqui tá chutando resultado, viu? O STF é cheio de surpresas.
E não é só processo isolado não. Isso aqui tem gosto de coisa maior — reflexo de um país ainda dividido, com opiniões que beiram o fanatismo de um lado e do outro. A tensão política, como sempre, respinga no Judiciário.
E agora, José?
Enquanto a quarta-feira não chega, o que sobra é especulação. Os apoiadores de Bolsonaro seguem esperançosos — ou pelo menos fazem barulho nas redes. Os críticos torcem o nariz e lembram que o processo não pode parar. E a PGR? Bom, a PGR segue em silêncio. Calculando. Esperando. Trabalhando nos bastidores, como deve ser.
Uma coisa é certa: o Brasil não tira os olhos desse caso. E nem deveria. Porque por trás de todo juridiquês, tem gente, história e — quem diria — o futuro político de um ex-presidente em jogo.
Até quarta, então. O relógio não para.