MP recorre ao STF após cancelamento de audiência que envolve namorado de vereadora no Piauí
MP recorre ao STF por audiência cancelada no PI

O Ministério Público do Piauí resolveu puxar o tapete da Justiça comum e ir direto ao andar de cima. Na verdade, ao andar mais alto possível: o Supremo Tribunal Federal. E o motivo? Uma audiência que simplesmente evaporou do calendário judicial.

Estamos falando de um processo que envolve ninguém menos que o namorado da vereadora Tatiana Medeiros, além de outros réus — uma daquelas situações que faz qualquer um coçar a cabeça e pensar "tem coisa errada aí".

O que diabos aconteceu?

Acontece que marcavam audiência, combinavam data, preparavam testemunhas, juntavam documentos... e do nada: cancelamento. Sem mais explicações. O MP, obviamente, não engoliu essa seco. Afinal, processos criminais não são jogos de videogame que você pausa quando bem entende.

O que me deixa pensando: será que alguém achou que ninguém perceberia? Em tempos onde até conversa de WhatsApp vaza, cancelar audiência envolvendo figura pública e esperar que passe batido é de uma inocência quase comovente.

Os personagens dessa novela

Do lado de cá, o Ministério Público, fazendo o que sempre fez: insistindo para que a Justiça ande — e ande direito. Do outro, os réus, incluindo o companheiro da vereadora. E no meio, uma audiência que teimou em não acontecer.

A vereadora Tatiana Medeiros, claro, não é ré no processo — mas é impossível ignorar que seu relacionamento com um dos investigados coloca um holofote adicional sobre o caso. Política e processos judiciais, uma combinação que raramente termina bem.

Por que o STF?

Boa pergunta. O MP não foi pedir biscoito não. Recorrer ao Supremo significa que a coisa é séria — muito séria. É como quando você chama o diretor da escola porque a coordenadora não resolveu seu problema.

O que está em jogo aqui vai além desse processo específico. É sobre garantir que a Justiça funcione sem interferências, sem delays suspeitos, sem manobras que deixem todo mundo de cabelo em pé.

E olha, não é exagero. Quando processos envolvendo figuras públicas começam a sofrer solavancos inexplicáveis, é sinal de alerta máximo. A população merece transparência — e os réus também merecem julgamento justo, sem delongas desnecessárias.

O que esperar agora?

O STF tem nas mãos uma daquelas decisões que podem criar precedente importante. Vão determinar a realização imediata da audiência? Vão investigar o motivo do cancelamento? Vão mandar todo mundo voltar para o começo do jogo?

Enquanto isso, no Piauí, a expectativa é aquela mistura de curiosidade e apreensão que sempre acompanha casos assim. A população olha, comenta, especula — e com razão. Afinal, Justiça que não anda é como relógio parado: não serve para nada.

Resta esperar. E torcer para que, dessa vez, os ponteiros voltem a se mover no ritmo certo.