
Eis que o assunto que não quer calar — o tal do foro privilegiado — ganha novos capítulos. Rodrigo Motta, aquele que segura as rédeas da Câmara no momento, deu um belo de um "não agora" para a discussão. Mas, olha só, os líderes partidários já estão coçando a barba (ou o que quer que tenham no rosto) pensando em colocar o tema na berlinda nos próximos dias.
Não é de hoje que essa história dá pano pra manga. Motta, com aquela cara de paisagem, jogou a batata quente para depois: "Essa semana? Nem pensar." Mas entre um cafezinho e outro nos corredores do Congresso, os rumores são outros. Parece que o pessoal está com a faca e o queijo na mão para fazer barulho.
O jogo de cena por trás do adiamento
Ah, a política… Se fosse um filme, já teria ganho Oscar de roteiro mais enrolado. Enquanto Motta segura o tranco — dizem que para evitar desgastes desnecessários —, Arthur Lira, o ex-presidente que ainda mete o bedelho, soltou a língua: "O assunto vai esquentar, pode anotar." E não foi só ele. Até o Eduardo Bolsonaro, sempre ele, deu pitaco, chamando a discussão de "urgente, mas conveniente só quando convém."
E o povo? Bem, o povo fica aí, olhando para o céu e perguntando quando é que essa novela vai ter um final feliz. Enquanto isso, os deputados fazem suas apostas:
- Uns acham que é jogada para ganhar tempo (e quem nunca?).
- Outros juram de pé junto que é medo de abrir a Caixa de Pandora.
- E tem aqueles — sempre tem — que só querem saber do próximo horário eleitoral.
E agora, José?
Se depender dos bastidores, a próxima semana promete. Ou não. Porque, convenhamos, no Brasil de hoje, até previsão do tempo é mais confiável que agenda política. Mas uma coisa é certa: quando o assunto é foro privilegiado, o circo pega fogo — e todo mundo quer ver o espetáculo.
E você? Acha que dessa vez vai sair do papel ou é só mais um "enrolation" clássico de Brasília? Bom, pelo menos já sabemos que o tema não morreu… Só está tirando um cochilo estratégico.