
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, para não comparecer a um depoimento marcado para esta semana.
O militar havia solicitado à Justiça que fosse dispensado da audiência, alegando motivos pessoais. No entanto, Moraes considerou que não há justificativa legal para o adiamento.
O que está em jogo?
Mauro Cid é investigado em um inquérito que apura supostas irregularidades durante o governo Bolsonaro. Seu depoimento é considerado crucial para o avanço das investigações.
Segundo fontes próximas ao caso, o ex-assessor teria informações relevantes sobre esquemas que estão sob análise do STF.
Próximos passos
Com a decisão de Moraes, Mauro Cid deverá comparecer ao depoimento na data marcada. Caso não apareça, poderá sofrer medidas coercitivas, como condução compulsória.
O caso tem gerado grande repercussão política, com setores bolsonaristas criticando a decisão, enquanto opositores defendem a necessidade de esclarecimentos.