
O clima em Brasília está tenso — e não é por causa do frio que faz na capital federal nesta época do ano. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou o verbo e deu um prazo curtíssimo para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre o alegado descumprimento de medidas judiciais.
Não é brincadeira não. Se os advogados não responderem direito (e rápido), o ex-mandatário pode acabar dormindo em outro endereço: numa cela. Moraes foi claro como cristal — ou melhor, como grade de prisão — ao afirmar que a prisão imediata está na mesa.
O que está em jogo?
Segundo fontes próximas ao caso, o ministro quer saber por que cargas d'água determinadas ordens judiciais não foram cumpridas. E olha que não é pouca coisa não. A situação é tão séria que até os assessores mais otimistas do ex-presidente estão com a pulga atrás da orelha.
- Prazo apertado: a defesa tem apenas 48 horas para se explicar
- Risco real: a palavra "prisão" não está sendo usada à toa
- Histórico: não é a primeira vez que Bolsonaro se enrosca com Moraes
O que me deixa pensativo é como tudo isso vai desembocar. Será que os advogados vão conseguir dar um jeito nesse pepino? Ou vamos ver mais um capítulo da novela "Poder e Direito" — aquela que ninguém pediu, mas todo mundo acaba assistindo?
O outro lado da moeda
A defesa de Bolsonaro, como era de se esperar, garante que tá tudo dentro dos conformes. Dizem que não houve descumprimento nenhum e que vão provar isso com documentos mais enrolados que novelo de lã. Mas convenhamos: convencer Moraes não vai ser moleza não.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já dividiu o país em dois times: os que acham que isso é perseguição política e os que acreditam que a Justiça finalmente está agindo. E você? De que lado ficou nessa história?