Eis que o juiz Silvinei Vasques, da 12ª Zona Eleitoral de Brasília, resolveu botar lenha na fogueira política brasileira. Numa decisão que deixou muita gente de queixo caído, o magistrado negou pedido para anular votos no ex-presidente Lula nas eleições passadas.
Mas o que realmente pegou de surpresa foi a justificativa dele sobre onde estava durante os ataques golpistas de 8 de Janeiro: "Eu estava em casa, fazendo churrasco com a família", declarou, sem rodeios.
O caso que virou piada nas redes
Parece piada pronta, mas é a pura verdade. Enquanto o país pegava fogo com os ataques às instituições, o juiz preferiu a grelha à política. "Churrasco não se deixa esperando", brincaram os internautas.
Detalhe curioso: o pedido de anulação partiu de um cidadão que alegou "fraude eleitoral" - aquela velha cantilena que já cansou até o mais paciente dos brasileiros. Silvinei, num raro momento de lucidez, mandou a petição para o espaço: "Ausência total de provas", sentenciou.
E o STF? O que diz?
Enquanto isso, no Supremo, os ministros devem estar se perguntando se não erraram o convite para o churrasco. Brincadeiras à parte, a decisão do juiz mostra como o Judiciário anda dividido entre os que levam teorias conspiratórias a sério e os que preferem a realidade - e uma boa picanha.
O caso todo tem um quê de tragicômico. De um lado, manifestantes quebrando tudo em nome de uma eleição perdida. De outro, um juiz que preferiu o sabor da carne ao gosto amargo da insurreição. Coisa de Brasil, né?
