Fachin Dá Indício Forte: Vai Rejeitar a Reforma Administrativa do Governo
Fachin contra Reforma Administrativa

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, deixou escapar nas entrelinhas — e não foram poucas — que pretende votar contra o atual texto da reforma administrativa. A coisa tá feia para a PEC 32, e o sinal vermelho acendeu com força total.

Numa daquelas situações que todo jornalista adora, Fachin participou de um evento virtual e soltou a bomba sem nem parecer que estava fazendo. Ele falou sobre "valores constitucionais" e a "necessidade de preservar conquistas históricas" — e qualquer um que entende de juridiquês percebeu na hora: é não mesmo.

O que exatamente ele disse?

O ministro foi sutil como um elefante numa loja de cristais. "Não se pode, sob o pretexto da modernização, desfigurar princípios que são pilares do Estado Democrático de Direito", afirmou, deixando a plateia virtual em suspense. E completou: "A eficiência não pode ser alcançada ao custo do esvaziamento de garantias trabalhistas consolidadas".

Peraí, mas isso é importante? Cara, é gigantesco! Fachin é um dos ministros mais respeitados do STF, e quando ele fala, o Planalto treme. O governo estava contando com uma interpretação mais flexível do Supremo para emplacar a reforma, mas agora...

Os pontos que mais preocupam o ministro

  • Regime de previdência — Fachin demonstrou preocupação com as mudanças propostas para aposentadorias
  • Estabilidade — Aquela velha questão que sempre gera polêmica
  • Direitos adquiridos — Será que podem mesmo ser alterados?
  • Impacto social — O que isso significa para milhões de famílias

E olha só: não é só Fachin. Conversas nos corredores do Supremo indicam que outros ministros compartilham das mesmas preocupações. O relator da matéria no Congresso deve estar suando frio neste momento.

E agora, José?

O governo tem duas opções, ambas complicadas: insistir no texto atual e arriscar uma derrota no STF, ou voltar à mesa de negociação e tentar um acordo. A segunda opção parece mais sensata, mas ninguém no Planalto parece muito afim de ceder.

Enquanto isso, os servidores públicos respiram aliviados — pelo menos por enquanto. A batalha está longe do fim, mas ter Fachin do seu lado é como ter um trunfo na manga. Ou melhor, vários trunfos.

O que me pergunto é: será que o governo subestimou a resistência que encontraria? Parece que sim. E agora o preço pode ser alto demais.